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Conheça a sua vagina e tenha mais prazer

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Ficar familiarizada com sua área de lazer preserva a saúde e melhora a vida sexual. Aproveite e desfrute momentos intensos com a sua vagina

Atualizado em 23/08/2012

Reportagem: Yara Mello e Theresa O’Rourke – Edição: MdeMulher

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Você conhece a sua vagina? De verdade?
Foto: Getty images

Você sabia que uma pesquisa do Centro de Promoção da Saúde Sexual da Universidade de Indiana, nos EUA, aponta que as mulheres não se olham — somente 26% costumam explorar atentamente suas partes íntimas? Ei, nós precisamos fazer isso!

Aqui você encontrará um pouco de incentivo para isso: quanto mais você conhecer o idolatrado objeto do desejo, mais prazer irá experimentar. Apenas olhando a “área de lazer” já se pode começar a ter uma relação mais íntima. Conhecer o próprio sexo ajuda a inspirar a excitação e a lubrificação. Assim, permita-se descer até lá para ter uma vista privilegiada.

 

 

Cada parte dela
A vagina não é o que você vê. A vagina é um órgão interno. Ao ficar nua, a parte exterior da máquina é a vulva, que é o palco das grandes estrelas clitóris e ponto G. Para obter o melhor desempenho de cada uma, você tem que dedicar um pouco de amor e atenção a todas. Tranque a porta do quarto, tire os sapatos e pegue um espelho de mão.

Sem abrir as pernas, você verá seu monte púbico e duas dobras de pele. São os grandes lábios. Essas camadas protegem seu clitóris e sua vagina. Embora a sensação de prazer seja geralmente fraca nessa área, tocá-la e esfregá-la pode ajudar a aumentar a sensação

Ao abrir os grandes lábios, um conjunto de lábios finos — chamados pequenos lábios — irá se revelar. Eles são cheios de vasos sanguíneos, terminações nervosas e glândulas secretoras. Elas liberam secreções que ajudam a separar os lábios vaginais e a facilitar a penetração.

Separando os pequenos lábios, você irá ao encontro das glândulas de Bartholin, que são microscópicas. Elas estão localizadas nos dois lados da sua abertura vaginal. Quando você se excita, essas glândulas também lubrificam a parte externa do canal vaginal.

Seu centro de lazer mora no clitóris. Ele é uma soberba protuberância rosa, do tamanho da ponta de um lápis, e está lá só para seu prazer. E o dito-cujo é “nervoso” — concentram-se ali umas 8 mil terminações nervosas, o maior número encontrado em todo o corpo e o dobro da quantidade da glande do pênis de um homem.

Essa sensibilidade louca na região você já deve conhecer. O que não sabe é que o clitóris tem pernas. Nós vemos apenas a cabeça do clitóris, mas ele tem um corpo em forma de quadrilátero e duas pernas (chamadas crura) que chegam a 3 cm dentro da vagina, logo abaixo do monte de Vênus e em linha reta com o ponto G. Isso dá ao clitóris um incrível e profundo alcance sexual.

Como fazer um clitóris feliz
A melhor maneira de ir à loucura é estimular seu clitóris com sexo oral ou manualmente de forma contínua e suave. Mas ele também pode ser sensibilizado quando a mulher está por cima. Ou em uma versão do papai e mamãe, com a técnica do alinhamento coital, fazendo movimentos circulares em vez de vaivém.

O atrito pode levá-la às alturas, mas pode deixar a “estrela” irritada. Quando você caminha para o clímax, o clitóris incha em tamanho — e isso pode tornar o contato incômodo. Fique atenta à força da estimulação e até a saliva do parceiro, que pode ser um pouco ácida. Para se proteger, puxe gentilmente para trás o capuz (a pele de proteção) do clitóris. A simples exposição pode fazê-la se sentir bem novamente.

E o ponto G?
Aprofundando-se nas paredes vaginais, você vai encontrar um dos principais trunfos do órgão: o ponto G. Quase nenhuma mulher conhece seu potencial, mas se o fizer as recompensas serão fenomenais. Acredite!

O ponto G é uma área esponjosa do tamanho de uma moeda. Ele estaria localizado entre 2 e 4 cm da entrada da vagina, na parte superior: introduzindo o dedo, você notaria uma pequena elevação. Ele possui irregularidades e estrias semelhantes a uma noz e exige uma abordagem vigorosa. Então você deve realizar uma pressão mais profunda e firme para estimulá-lo.

Para começar, você deve estar bem relaxada — e excitada — para que as paredes vaginais fiquem muito bem lubrificadas. Isso fará com que o ponto G fique inchado (cheio de sangue) e, portanto, mais sensível e proeminente. A estimulação do ponto G também exige uma troca de posições.

Você pode tentar estimulá-lo pedindo que seu parceiro a penetre por trás (posição cachorrinho), mas o melhor a fazer é mandá-lo descer e usar a boca e a mão. Com a boca em seu clitóris, faça-o penetrá-la com o dedo médio, em um movimento de lá para cá, aplicando uma pressão firme e ritmada, na parte superior do canal vaginal.

Os orgasmos que se originam nessa zona são expansivos e profundos, enquanto os que começam no clitóris parecem mais agudos e intensos. É como se os dois trabalhassem em conjunto. Embora você possa ter um orgasmo clitoriano sem estimulação do ponto G, é um pouco complicado conseguir o inverso. Mas não importa de onde ele vem, não é mesmo?
 
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/amor-sexo/reportagem/esquente-o-clima/conheca-vagina-mais-prazer-697370.shtml

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